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Saiba como contatar o projeto que busca responsabilidade social dentro do sistema carcerário

  • conexaosolidaria21
  • 25 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de jul. de 2021


Lisiane Pires, após visitar o sistema carcerário entre 2017 e 2018, percebeu como tudo funcionava precariamente e enxergou todas as dificuldades ali existentes. Com isso, idealizou então a primeira comissão carcerária no Rio Grande do Sul, do qual reuniu a ideia de acolher os familiares que visitam o sistema carcerário e com o intuito de diminuir as dificuldades ali impostas.

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Lisiane enxerga nesta luta e projeto como uma forma de quebrar preconceitos, além das dificuldades já existentes. Afinal, o sistema carcerário ainda é um assunto muito delicado dentro da sociedade. “As pessoas têm uma visão bem limitada com toda essa pauta, e quando a gente começa a tratar dela, falar a respeito, fazer um olhar mais humanizado, trazer a realidade pra fora, eu costumo dizer, tirar de debaixo do tapete a sujeira, as pessoas começam a pensar sobre e isso acaba sendo uma forma de combate ao preconceito”, declarou.


Por ser um trabalho e projeto mais recente, exige muita motivação, principalmente se observarmos as dificuldades para seguir em frente. Porém, Lisiane não enxerga dessa forma: apesar das dificuldades, todo trabalho ligado ao combate da desigualdade, preconceito ou intolerância, enxerga como “sua própria natureza”. A própria existência da injustiça a motiva de continuar.

“Quando eu conheci o cárcere me despertou esse outro olhar, que a gente pode relacionar com todas essas outras lutas acabam refletindo dentro de cárcere, quando a gente pensa em um contexto maior, o que é o cárcere, ele é nada mais nada menos que o reflexo da escravidão, e ela ta segmentada assim, ela ta fortalecida, enraizada no sistema carcerário”, refletiu Lisiane sobre o preconceito dentro do sistema carcerário.


Para entrar em contato com o projeto, o canal de comunicação é através do Facebook, pela página Frente dos coletivos carcerários do Rio Grande do Sul.

Lisiane comenta que cada comissão carcerária tem sua identificação, como por exemplo a Comissão Carcerária de Bento Gonçalves e a Comissão carcerária de Montenegro.


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Texto - Pedro Diniz

Editado - Mar Muller

Fotos selecionadas - Vitória Almeida

Entrevista - produção de Verônica de Oliveira Julia Vilanova; produção, edição e apresentação Mateus Oliveira e Otávio Haidrich

Supervisão - professora Michelle Raphaelli



 
 
 

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